A Casa da Cultura e Museu Histórico conta com um acervo de fotografias, documentos, objetos e móveis que pertenceram aos imigrantes e descendentes de alemães, pomeranos e italianos que colonizaram o município. Além do museu, o espaço oferece sempre exposições de temas variados e atua como ponto de informações turísticas.
Endereço: Avenida Presidente Vargas, 531, Sede.
Funcionamento: Terça a sexta-feira, de 8h às 11h30 - 13h às 17h
Sábado, domingo e feriados: das 10h às 16h
Tel.: (27) 3268-2550
E-mail: casadacultura@domingosmartins.es.gov.br
A Casa da Cultura de Domingos Martins foi inaugurada em 17 de dezembro de 1983 e abriga o Museu Histórico do município. Foi a primeira do Estado do Espírito Santo e ocupa uma edificação construída em 1915 pelo Sr. Augusto Schwambach para residência de sua família. Posteriormente foi instalada no imóvel a sede do Fórum e mais tarde a Loja Maçônica. A edificação foi doada ao município pelo Governo do Estado em 1981 e dois anos depois foi inaugurada pelo então prefeito Moacir da Silva Vargas como espaço cultural para a cidade.
Datas históricas:
11/11/81 – Prefeito Elias Paganini encaminha ofício ao Governado do Estado do Espírito Santo pleiteando a doação de imóvel para a criação da Casa da Cultura;
13/05/82 – Governador Eurico Vieira de Rezende sanciona Lei nº 3.465/82 que autoriza a doação;
08/08/83 – Prefeito Moacir da Silva Vargas sanciona Lei nº 913/83 que cria a Casa da Cultura;
17/12/83 – Inaugurada a Casa da Cultura de Domingos Martins;
13/12/85 – Imóvel tombado como Patrimônio Histórico e Artístico pelo Conselho Estadual de Cultura.
Entre os objetos expostos no museu, alguns despertam grande curiosidade aos visitantes:
Uma vitrola de marca RCA Victor, com manivela, fabricada em 1904 e que está em perfeito funcionamento;
Uma xícara com proteção na borda para não sujar o bigode de quem a usasse. Esta proteção é em forma de bigode e é um dos objetos mais admirados do museu;
O primeiro rádio da cidade, um aparelho da marca Phillips, fabricado em 1937 na Holanda. Na época da 2ª Guerra era por esse aparelho que os alemães e seus descendentes ouviam as notícias na padaria do proprietário, o senhor Waldemiro Hülle;
Um vestido de noiva na cor preta, que era moda no início da colonização alemã;
Um confessionário que pertenceu à Capela São Geraldo, em Campinho;
Uma forma em ferro fundido para fazer wafle. Na tampa está gravada a receita em alemão.