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Datas

1846– D. Pedro II baixou um decreto com a finalidade de recrutar imigrantes europeus para colonizar terras no Brasil. A notícia chegou a várias localidades da Prússia Renana onde agricultores viviam muito mal. Estes se empolgaram e resolveram emigrar para o Brasil com o objetivo de uma vida mais promissora.

21/12/1846- Os colonos da região do Hunsrück chegaram a Vitória.

1847 – Governava a província do Espírito Santo o Dr. Luiz Pedreira do Couto Ferraz, grande amigo do imperador.  Desta amizade surgiu a ideia de fundar aqui uma colônia para dar lugar aos imigrantes que vieram da região do HUNSRÜCK na Alemanha.  Foi assim que então nasceu a Colônia de Santa Isabel, cujo nome era em homenagem a santa de devoção da Princesa Isabel, que mais tarde tornou-se a padroeira do município.

1858 – O Governo da Província Espírito Santo mandou construir a residência oficial do Diretor da Colônia, Dr. Adalberto Jahn que substituiu o primeiro diretor - Frei Wandelin Gaim de Insbruck.  Esta casa ainda existe e é mantida pela família Barcellos no Vivendas do Imperador.

1859– Junto à segunda leva de colonos alemães, chegaram a Santa Isabel as primeiras famílias italianas provenientes da Ilha da Sardenha.  Eram os imigrantes Jean Tomas Ribet, Pierre Saleng, Michel Pascal Bourlot, que agora é grafado Borlot, Jean Jerôme Bermond além dos Blanc, Reviglio Terzoli, Challiol. É interessante observar que estes colonos italianos tinham muita influência francesa por motivo de a ilha não ficar muito distante da França.

30/01/1860- A grande visita aos colonos. Com muita festa e alegria os imigrantes alemães receberam a visita do Imperador D. Pedro II que pernoitou na colônia e foi hóspede do diretor Dr. Adalberto Jahn.

20/05/1866- Os luteranos consagraram o seu templo no Campinhoberg com um detalhe curioso: Não tinha torre.  O motivo é porque naquela época o Art. 5º da Constituição Imperial proibia construção de igrejas evangélicas adornadas com torres.  De acordo com a constituição, todos os evangélicos podiam praticar o seu culto desde que fossem em casas que não tivessem aparência exterior de templo.

Esta foto mostra Campinho por volta de 1870. A fotografia é uma das primeiras imagens feitas de Campinho. Foi feita pelo alemão Richard Dietze que residiu em Santa Leopoldina. Fez parte de uma grande exposição no Rio de Janeiro em 1882

1875– Uma grande leva de imigrantes italianos chegou ao Espírito Santo e muitas destas famílias, através do município de Alfredo Chaves chegaram até Araguaia, hoje distrito do município de Marechal Floriano, e Pedreiras, hoje Pedra Azul, no distrito de Aracê em Domingos Martins.  Entre estas famílias estavam os Ronchi, Bravim, Puppin, Uliana, Girardi, Módolo, Pizzol, Mognol, Gagno, Peterle, Grecco, Canal, Del Puppo, Pianzoli, Cezati, Cosmo, Bassani, Bellon, Poletto, Dordenoni, Donna, Lorenzoni, Buzatto, Fazollo, Daré, Denadai, Polli, Taquetti, Traváglia entre outras.

30/01/1887- Sob a liderança do Sr. Johann Nikolaus Velten, foi inaugurada a torre do Templo Luterano cuja consagração foi feita pelo Pastor Wilhelm August Pagenkopf sendo esta a primeira igreja evangélica adornada com torre no Brasil. Naquela época o Art. 5º da Constituição Imperial proibia construção de torre em igrejas não católicas.  Os evangélicos podiam celebrar os seus cultos em casas que não tivessem aparência exterior de templo, mas mesmo assim, os colonos desrespeitaram a lei e realizaram um sonho que muito almejavam.  Isto só foi possível depois de muitas brigas entre os membros da igreja e autoridades governamentais.  Segundo depoimento do Sr. Henrique Velten IV, filho do Sr. Johann Nicolaus, certo dia quando as autoridades do império chegaram para embargar a obra, quase houve uma luta corporal entre colonos e as referidas autoridades que foram ameaçadas com machados.  Receosas, as autoridades retornaram a Vitória e a obra foi concluída.

Desde 20 de maio de 1986, por meio da Resolução nº 06 do Conselho Estadual de Cultura, a torre faz parte do patrimônio histórico do Espírito Santo.

Entrada da cidade de Campinho, no final do século XIX (1890) – Local onde hoje existe a Casa da Cultura

 

02/10/1891– Pela Lei Estadual nº 2 da referida data, foi criado o município de Santa Isabel com os seguintes limites: “Norte pelas águas do último rio que deságua no Jucu – relativamente à Vila de Viana serão da Barra do Rio Braço Sul pelo Rio Jucu até as cabeceiras do Rio Biriricas e dali pelo Braço Sul acima o Córrego das Baratas e dali até Peixe Verde.  - Barão de Monjardim  - assinado”.

08/10/1891- O Decreto Estadual nº 41 foi aprovado, porém, sob protestos dos adversários do Coronel Mariano Ferreira de Nazaré, vereador do município de Viana, que foi o idealizador da emancipação da Freguesia de Santa Isabel do município de Viana para criação do município de Santa Isabel.  (Consultar páginas 106 e107 do livro História do Município de Viana - Autor Heribaldo Lopes Balestrero – 1951.

18/01/1892 – Por meio de Decreto Estadual os atos de criação do novo município foram revogados e o velho sonho do Coronel Nazaré caiu por terra através de ato da Junta Governativa de 18 de fevereiro de 1892.

20/10/1893- Pelo Decreto Estadual nº 29 o Dr. José de Melo Carvalho Muniz Freire, então presidente do Estado do Espírito Santo, tomando em consideração a representação do povo da antiga Freguesia de Santa Isabel, situada no município de Viana, solicitando a emancipação da Freguesia e sua elevação a município e tendo as provas exigidas pelo Art. 26 da Constituição do Estado, assinou o referido Decreto que em seu Art. 1º cria o município que tem como  sede a Povoação de Campinho com categoria de Vila.  Com a Resolução nº 102, foi marcada para 20 de novembro a eleição dos governadores municipais e 19 de dezembro do mesmo ano a instalação do município.  Foram eleitos governadores, os seguintes cidadãos:

Felipe Endlich, Mathias Stein, José Pereira da Cruz, Christiano Bruske e Nicolau Velten.

19/12/1893- Reunidos no Palácio do Governo Municipal, à uma hora da tarde, os governadores elegeram com 4 votos o Sr. Felipe Endlich Presidente do Governo Municipal de Santa Isabel.

É importante observar que naquela época o município era governado por 5 cidadãos sob a presidência de um deles.

20/06/1896 - A sede do município foi transferida de Campinho para Santa Isabel.  Era Presidente do Governo Municipal Dr. Arthur Correa de Mattos Thompson que através do Decreto nº 19 daquela data considerou que a Vila de Campinho não tinha condições para o seu desenvolvimento devido à sinuosidade do terreno, grandes alagados formando pântanos e dando lugar a muitas doenças e principalmente a malária.  Com esta mudança, o município durante muitos anos ficou conhecido popularmente como Campinho de Santa Isabel.

01/01/1900- Foi inaugurada a Estação Germânia da Companhia Inglesa Leopoldina Railway CO. que mais tarde ficou conhecida como Estrada de Ferro Leopoldina da Rede Ferroviária Federal S/A – RFFSA.

Em 1921 quando o município de Santa Isabel recebeu nova denominação, a Estação também passou a chamar-se Domingos Martins e recentemente de acordo com lei municipal a localidade é conhecida como Vale da Estação. 

Santa Isabel em 1920 – Na 1ª casa à esquerda funcionou a Prefeitura Municipal a partir de 1895

Vale ressaltar que de acordo com o livro de Heribaldo Lopes Balestrero, o primeiro trecho da  ferrovia foi inaugurado em 13 de julho de 1895, assim como, a estação de Viana.

 

Prédio onde hoje funciona a prefeitura – Por volta de 1910

16/10/1917- A sede do município retorna a Campinho conforme Lei Estadual nº 1.126 de 03 de dezembro do mesmo ano.

1918– Foi criada a Comarca do Município de Santa Isabel, e o seu primeiro juiz, Dr. João Manoel de Carvalho, tomou posse no dia 21 de janeiro de 1919.

30/12/1921- Era presidente do Estado do Espírito Santo, Nestor Gomes, que sancionou a Lei nº 1.307 dando nova denominação ao município de Santa Isabel que passou a denominar-se Domingos Martins, em homenagem ao Herói Capixaba Domingos José Martins que lutou na Revolução Pernambucana em prol da independência do Brasil.  Foi fuzilado no Campo da Pólvora, na Bahia,  no dia 12 de junho de 1817.  Apesar da mudança do nome do município para Domingos Martins, até hoje é muito comum ouvir entre seus habitantes o nome Campinho, e, por esta razão, a cidade é conhecida pelos dois nomes.

Avenida Presidente Vargas (Sede) em 1925

Rua principal de Campinho – 1920. No local hoje está a praça Dr. Arthur Gerhardt

 

Prefeitura Municipal de Domingos Martins

brasaoRua Bernardino Monteiro, 22 - Centro - CEP 29260-000
Expediente Administrativo: 8h às 12h00 - 13h às 17h
Horário Serviços de Saúde: 7h às 11h30 - 12h30 às 16h  

Fone (27) 3268-1239 - 3268-1124
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