Nome indígena que significa “aurora”. O distrito de Aracê já foi conhecido como São Rafael e Pedreiras. O Decreto Estadual nº 15.177 de 31 de dezembro de 1943 deu esta nova denominação ao distrito de Pedreiras.
Inclui as seguintes comunidades: Bom Parto, Lajinha, São José dos Barcelos, Barcelos, Alto Jucu, Cristo Rei, Peçanha, São Bento, Nossa Senhora do Carmo, Córrego Dantas, Fazenda do Estado, Pedra Azul, Aracê, Santa Luzia, Alto Ribeirão Capixaba, Córrego Capixaba, Vitor Hugo, São Floriano, São Paulo do Aracê e Santa Bárbara.
Inclui as localidades de Biriricas de Baixo, Biriricas, Fazenda Thomas, Peixe Verde e Alto Biriricas.
O nome da localidade provém de um peixe que era abundante no rio que corta o distrito.
Inclui as comunidades de: Melgaço, Melgaço de Baixo, Fazenda Schwanz, Alto Rio Ponte, Rio Ponte, Alto Pena, Pena, Vitalino Kalk, Melgacinho, Zibel e Melgaço de Baixo.
História do distrito
Em 1816 foi construída uma estrada carroçável que ligava Ouro Preto - MG ao Porto de Vitória e que era conhecida como Estrada do Rubim e mais tarde São Pedro de Alcântara. Às margens desta estrada foram instalados quartéis com o objetivo de oferecer segurança aos viajantes contra animais ferozes e também ataques dos índios botocudos. A estes quartéis o Governo Imperial deu nome de cidades de Portugal. Grande trecho dessa estrada passava por onde hoje está localizado o município de Domingos Martins, e no referido trecho existiam os quartéis de Melgaço e de Barcelos e por esta razão existe hoje o distrito de Melgaço e a localidade de Barcelos no distrito de Aracê. Melgaço e Barcelos são cidades localizadas no norte de Portugal próximas à divisa com a Espanha.
Quando os pomeranos se instalaram em Melgaço, hoje, distrito de Domingos Martins, a partir de 1870, a referida estrada era conhecida por eles como Minasstrot.
O povoado de Melgaço, onde hoje estão as vendas de Valdemar Pagung e Mathias Nickel e o Vale do Bruno Kalk, existe desde 1832 conforme consta da lei nº 13 de 30 de dezembro daquele ano. O quartel na Estrada do Rubim, naquele povoado, provavelmente já existia antes da lei, pois a partir de 1832 a referida via de comunicação entre Espírito Santo e Minas Gerais começou a ser desativada.
A Estrada do Rubim, mais tarde denominada Estrada de São Pedro de Alcântara, a MINASSTROT.
Quando os colonos alemães aqui chegaram já existia no território, hoje município de Domingos Martins, um trecho da Estrada de tropa que ligava a Vila Rica, Minas Gerais ao Porto de Vitória. Foi a primeira estrada em terras capixabas e era governador da capitania Francisco Alberto Rubim. Esta estrada data de 1816 conforme dispunha a carta-régia de 4 de dezembro daquele ano. Após a independência passou a denominar-se Estrada de São Pedro de Alcântara em homenagem ao 1º Imperador. Ainda estabelecia a carta régia que fossem criados quartéis à margem da estrada com o objetivo de dar segurança aos transeuntes contra animais ferozes e até mesmo os índios Botocudos que por aqui viviam. Os quartéis receberam nome de cidades existentes em Portugal e esta a razão do Distrito de Melgaço e a localidade de Barcelos no distrito de Aracê.
Melgaço de Baixo, hoje o local é a propriedade de Valdemar Pagung
Em Domingos Martins a estrada passava, no sentido oeste-leste, por Barcelos, Tijuco Preto, Pena, Melgaço, Chapéu, seguindo deste local um ramal que passava por Califórnia até o Porto de Cachoeiro de Santa Leopoldina. A partir de Chapéu também existiu um outro ramal passando por Pedra Branca, São Miguel, Galo, Biriricas até Borba, em Viana, e então o Porto Velho de Vitória. Borba era o nome de um dos alferes que comandou este quartel e que foi o primeiro a policiar a referida estrada. Também a partir de Chapéu existiu um ramal que chegava até Campinho e Santa Isabel seguindo até Biriricas em Viana. D. Pedro II, em suas anotações sobre a visita à colônia de Santa Isabel, quando chegou na casa do diretor da colônia, em Campinho, mencionou o referido ramal que dava passagem ao Morro do Chapéu no Braço Norte do Jucu. Teve intenção de ir até Chapéu, mas foi impedido por não estar bem do estômago. (Ver o parágrago 13, pág. 6 do livro de Levy Rocha – Viagem de Pedro II ao Espírito Santo)
Ainda hoje existe em Melgacinho na propriedade da família Kumm e em Pedra Branca na propriedade de Darly Espíndula vestígios da Estrada de São Pedro de Alcântara, onde muito ouro desceu até o Porto Velho de Vitória e mercadorias valiosíssimas como móveis, relógios etc., fabricados na Europa chegaram até grandes fazendeiros em Minas Gerais e alguns colonos no Espírito Santo. Quando os pomeranos se estabeleceram na região era conhecida por eles como MINASSTROT.
Na propriedade de herdeiros do Sr. Eugênio Santana existe uma pequena cascata à margem da rodovia Campinho/ Melgaço que de acordo com escrituras antigas chamava-se Cascata de São Pedro de Alcântara.
Compreende as comunidades de Paraju, Alto Paraju, Fazenda do Café, Schereder, Nova Almeida, Rapadura, Ribeirão Capixaba, Granja Walkiria e Perobas.
Nome se deve a abundância de paraju nas florestas do referido distrito que anteriormente chamava-se Sapucaia. A nova denominação deu-se através do Decreto-Lei Estadual nº 15.177 de 31 de dezembro de 1943.
Formado pelas comunidades de: Ponto Alto, Areinha, Alto Areinha, Tijuco Preto, Alto Tijuco Preto, Barra do Tijuco Preto, Bringer e Goiabeiras.
Tornou-se distrito, desmembrando-se de Paraju por meio da lei municipal 2.524/2013.
Situada ao lado da BR 262, logo após a subida da serra para quem vem de Vitória. Inclui as seguintes comunidades: Usina, Vale da Estação, Boa Vista e Santa Isabel.
História do distrito
Este nome foi em homenagem à Princesa Isabel. O Decreto Lei Estadual nº 15.177 de 31/12/1943 deu nova denominação ao distrito de Santa Isabel. Isabel era o nome da herdeira presuntiva do trono Imperial. O presidente da província do Espírito Santo, fundador da colônia, Dr. Luiz Pedreira do Couto Ferraz homenageou a princesa dando à colônia o nome de sua santa protetora.
Quando da visita de D. Pedro II ao Espírito Santo, de Vitória ele escreveu para a filha a seguinte carta:
“Vitória, 31 de janeiro de 1860.
Cara Isabel,
Acabo de chegar da rua e colônia de tua Santa que é muito bonita.
Estive um pouco incomodado ao estômago, mas creio não ter mais nada.
Amanhã sigo para o Rio Doce e a 11 lá me terás no Rio, talvez antes das 7 da manhã.
Queria mandar-te um pedaço do antigo nicho da imagem de N. Senhora da Penha daqui, mas a minha maleta ainda não chegou.
Também vem com as cargas uma linda caixa de madeiras marchetadas que deram para ti na colônia de Santa Isabel.
Adeus! O vapor espera só as cartas para partir, e já as aguarda desde ontem.
Recebe a benção saudosa de teu pai extremoso. Pedro”.
Ver pág. 110 do livro Viagem de Pedro II ao Espírito Santo – Levy Rocha
O Distrito administrativo da Sede inclui as comunidades de: Sede, Soído, Panelas, São Bento, Chapéu, Fazenda Lampier, Galo, São Miguel Pedra Branca, São Tibúrcio, Califórnia e Alto Galo.
A lei nº 3.219 de 21 de junho de 1978, cujo projeto foi de autoria do Deputado Estadual Juarez Martins Leite, autoriza a transferência simbólica do Governo Estadual para a Cidade de Domingos Martins, no dia 12 de junho de cada ano, onde se presta homenagem póstuma ao Herói Capixaba Domingos José Martins. Há de se observar que nesta data não é celebrado o dia do município que se comemora em 20 de outubro, dia da emancipação política.
Distâncias da Sede às comunidades do município
Alto Paraju – 42 Km
Areinha – 52 Km
Barcelos – 70 Km
Barra do Tijuco do Preto – 52 Km
Biriricas – 22 Km
Califórnia – 16 Km
Galo (Cascata) – 13 Km
Chapéu – 07 Km
Córrego Dantas – 66 Km
Fazenda do Estado – 58 Km
Goiabeiras – 45 Km
Laginha – 72 Km
Cristo Rei – 81 Km
Melgaço – 32 Km
Melgaço de Baixo – 25 Km
Nossa Senhora do Carmo – 59 Km
Nonô Bringer – 63 Km
Nova Almeida – 25 Km
Panelas – 10 Km
Paraju – 34 Km
Pedra Azul - 53 Km
Pedra Branca – 18 Km
Pena – 29 Km
Perobas – 41 Km
Ponto Alto – 38 Km
Rapadura – 18 Km
R. Lampier – 07 Km
Ribeirão Capixaba – 49 Km
Rio Ponte – 53 Km
Rio Ponte – Fazenda Schwanz – 58 Km
Rio Possmoser – 68 Km
Santa Isabel – 05 Km
Santa Luzia – 47 Km
São Bento do Chapéu – 14 Km
São Floriano – 48 Km
São Miguel – 13 Km
São Paulo de Aracê – 71 Km
São Rafael – 54 Km
Soído – 07 Km
Tijuco Preto – 58 Km
Vale da Estação – 08 Km
V. Pereira – 38 Km
Usina Jucu – 13 Km
Marechal Floriano e Araguaia – eram distritos de Domingos Martins, mas foram desmembrados através da Lei nº 4571 de 31/11/1991 e constituíram o município de Marechal Floriano.